quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Nostalgia


Nostalgia


Não posso dizer que se apagou
tão inocente desejo de te ver.
Não posso afirmar que findou
a paixão de, no meu olhar, te ter.

Nos tempos de uma criança
inquieta, apaixonada, existes.
Envolta em mistério, esperança,
que em meu ser sempre vives.

Dor só por não sentir teu olhar,
teu singelo estar, contigo falar.
Diluindo-se nos tempos passados,
regresso imaginário, passos amados.

De cabelos macios, face enternecedora,
desejos contidos, teu sentir buscando.
Recordação amada, idolatrada, sonhando
o reencontro com a  menina encantadora.

As flores que nunca te dei
hoje mesmo as colherei.
No sonho te reencontrarei,
somente apenas te amarei.


Terça-feira, dia 06 de Novembro de 2012

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