sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Para descontrair





Para descontrair

No final de uma aula do 12º ano, vai a professora para o Joãozinho:
- Menino Joãozinho, porque é que o senhor não vai para a universidade?
Responde o Joãozinho sem papas na língua:
- Não vou porque os meus pais não têm notas altas!
- * -
Certa vez, ia um criado com um molho de erva à cabeça, de regresso a casa, caminhando paulatinamente na berma de um caminho. Passa um fidalgo, montado no seu imponente cavalo. Em tom sarcástico, vai dizendo que os burros andam sempre carregados, pobre vida. O pobre criado, de olhos no chão, seguia sem responder. Entretanto o cavalo começou a comer a erva tenrinha que o criado levava à cabeça. O fidalgo nada fez, achou graça, e lá ia acompanhando o caminhar do criado, cada vez mais curvado. A dada altura, o cavalo deu uma bocada mais forte no molho, fazendo com que o criado se desequilibrasse e deixasse cair o molho pela pequena ravina na borda do caminho. O fidalgo desata em altas gargalhadas. O cavalo é que não esteve pelos ajustes. Aproveitando uma distracção momentânea do seu dono, lança-se pela ravina, ao encontro do molho de erva que estava lá no fundo. O fidalgo, apanhado desprevenido, foi cuspido da montada, rebolando até ao fundo da encosta, onde estava o molho da erva. Vai então o criado para o senhor fidalgo:
- Obrigado meu senhor, assim já vou mais leve. – Dito isso, segui caminho, sem conter uma gargalhada.
Para mal dos pecados do fidalgo, quando deu o trambolhão pela encosta abaixo, foi-se aninhar mesmo em cima de um vespeiro.
- * -
Um vendedor de lenha tentava convencer a sua cliente para lhe comprar lenha para a lareira. A freguesa é que não se contentava com qualquer coisa, e vai assim para o vendedor:
- Eu compro a lenha, mas o senhor tem que me garantir que é lenha boa, que dura muito tempo!
E vai o vendedor para a freguesa, muito sabiamente, com a seguinte resposta:
- Oh patroa, se não lhe chegar o fogo, ela dura uma eternidade!
- * -



Sem comentários:

Enviar um comentário