Para descontrair
No final de uma aula do 12º ano,
vai a professora para o Joãozinho:
- Menino Joãozinho, porque é que
o senhor não vai para a universidade?
Responde o Joãozinho sem papas na
língua:
- Não vou porque os meus pais não
têm notas altas!
- * -
Certa vez, ia um criado com um
molho de erva à cabeça, de regresso a casa, caminhando paulatinamente na berma
de um caminho. Passa um fidalgo, montado no seu imponente cavalo. Em tom
sarcástico, vai dizendo que os burros andam sempre carregados, pobre vida. O
pobre criado, de olhos no chão, seguia sem responder. Entretanto o cavalo
começou a comer a erva tenrinha que o criado levava à cabeça. O fidalgo nada
fez, achou graça, e lá ia acompanhando o caminhar do criado, cada vez mais
curvado. A dada altura, o cavalo deu uma bocada mais forte no molho, fazendo
com que o criado se desequilibrasse e deixasse cair o molho pela pequena ravina
na borda do caminho. O fidalgo desata em altas gargalhadas. O cavalo é que não
esteve pelos ajustes. Aproveitando uma distracção momentânea do seu dono,
lança-se pela ravina, ao encontro do molho de erva que estava lá no fundo. O
fidalgo, apanhado desprevenido, foi cuspido da montada, rebolando até ao fundo
da encosta, onde estava o molho da erva. Vai então o criado para o senhor
fidalgo:
- Obrigado meu senhor, assim já
vou mais leve. – Dito isso, segui caminho, sem conter uma gargalhada.
Para mal dos pecados do fidalgo,
quando deu o trambolhão pela encosta abaixo, foi-se aninhar mesmo em cima de um
vespeiro.
- * -
Um vendedor de lenha tentava
convencer a sua cliente para lhe comprar lenha para a lareira. A freguesa é que
não se contentava com qualquer coisa, e vai assim para o vendedor:
- Eu compro a lenha, mas o senhor
tem que me garantir que é lenha boa, que dura muito tempo!
E vai o vendedor para a freguesa,
muito sabiamente, com a seguinte resposta:
- Oh patroa, se não lhe chegar o
fogo, ela dura uma eternidade!
- * -
Sem comentários:
Enviar um comentário