Sofrendo
Uma certa nostalgia no pensar,
um desejo de continuar a
procurar.
Pela penumbra da madrugada
a sonhada boneca, minha amada.
Desejo que o desejo se afaste,
Que me deixe só, sozinho.
Não quero percorrer esse caminho
Com medo que ele me desbaste.
Quero-me preservar, sem empalhar
a vida que em mim acontece.
Quero de tantos jeitos amar
quem junto a mim adormece.
A todos os sonhos sonhados,
dormindo ou acordado estando,
suspiro da aflição que me vão
causando,
de tanto os querer sem ferir meus
amados.
Deste pecado que atormenta o
sonhador,
vivo e alimento, sem sequer saber se quero,
o desejo de desejos sentir a dor,
aguardando a chegada de quem
espero.
Tormento que me invade e a alma
conquista,
todo o meu ser, assim estou
acorrentado.
Da dor do desejo continuo, sem
que desista,
sem que procure libertar-me,
enamorado.
Segunda-feira, dia 05 de Novembro de 2012
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